Laboratórios atrasam entrega de resultados por causa da greve

Rio – O setor de laboratórios de análises clínicas é um dos mais atingidos pela paralisação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), que já dura 42 dias. Faltam insumos e reagentes químicos. Em São Paulo, a saída para o setor tem sido fazer permutas de produtos entre os laboratórios. No Rio, alguns estabelecimentos atrasam a entrega de resultados.

 

Diretor do Comitê de Laboratórios do Sindicato dos Hospitais, Clínicas e Laboratórios de São Paulo (Sindhosp), Luiz Fernando Ferrari Neto, classificou a situação do setor como «um caos». «O desabastecimento não é linear. Faltam alguns produtos de todas as empresas. Às vezes há uma força-tarefa num porto e melhora a situação, mas não há garantia de fornecimento».

No Rio, o sindicato dos hospitais (SindhRio) estimou na semana passada que o desabastecimento teria início nesta segunda, mas o presidente, Fernando Antonio Boigues, não foi encontrado para comentar a situação.

Responsável pelo setor de compras dos 29 hospitais da Amil, Vera Vianna disse que a demora para liberação de medicamentos e outros insumos já preocupa. «Temos estoque para 20 dias e um contrato de estoque de segurança por mais 60 dias. Mas estamos preocupados porque o fim da greve não normaliza de imediato a situação. Fazemos um apelo para que a paralisação termine», afirmou.

Em nota, a Anvisa informou que todos os produtos prioritários, como medicamentos, bolsas de sangue e kits para exames de laboratório, estão sendo liberados automaticamente. «Não há produtos retidos em nenhum porto ou aeroporto de São Paulo e Rio de Janeiro, onde desembarcam mais de 70% dos produtos que abastecem o País. Além disso, não há informes de secretarias estaduais ou municipais de Saúde sobre a falta de produtos por conta da greve dos servidores».

Fonte: site uol

 

 

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