Central de atendimiento
Ofrecemos contenido especial para orientar a los laboratorios participantes y a los usuarios de nuestro sitio web. Preguntas frecuentes y los canales de servicio de PNCQ, todo en un solo lugar.
Canales de servicio
- e-mail: pncq@pncq.org.br
- Secretaria do PNCQ: 21 2569-6867
PREGUNTAS FRECUENTES
Secretario
Porque não recebi o Boleto da taxa de inscrição realizada no site?
O boleto ficará disponível em até 24 horas úteis após a finalização da pré-inscrição.
Financiero
Qual a data de vencimento de minha mensalidade?
O PNCQ trabalha com o dia 05 para vencimento padrão de todos os clientes, sem a possibilidade de alteração.
Expedição
Meu kit chegou “quente”/O gelo reutilizável está descongelado – o que faço?
As amostras-controle produzidas pelo PNCQ, possuem estabilidade para temperatura Brasil, não sofrendo alteração em sua composição. O gelo reciclável é apenas para cumprimento de uma norma da ANVISA. Esclarecemos que a mesma informação poderá ser encontrada no Manual do laboratório Participante. Ao receber as amostras-controle, coloque-as no refrigerador, somente para melhor preservação da sua estabilidade.
Assessoria Científica – Geral
O que é Método Estatístico Especial?
Este método estabelecido pelo PNCQ serve para avaliar os participantes nos analitos que possuem Quantidade Geral de Avaliados (QGAV) menor que 5 e coeficiente de variação maior que 10%.
CPD:
CPD
Perdi o envio de um lote, até quantos posso perder e ainda ter direito ao certificado anual?
Para se ter direito ao certificado anual e placa de aço é necessário que o Laboratório Participante tenha enviado no mínimo 11 lotes dentro do período de um ano (outubro do ano anterior a setembro do ano atual. E perdendo 2 lotes no período, terá que adquirir um Kit Recuperação para totalizar o mínimo de lotes exigido para obtenção dos mesmos.
Meu laboratório tem 1 ano de inscrito, quando recebo meu certificado anual?
Para receber o Certificado Anual e a Placa é necessário que o participante tenha no mínimo 11 lotes avaliados no período de outubro do ano anterior a setembro do ano atual e não pelo “aniversário” de inscrição no PNCQ. Neste caso, podemos enviar uma Declaração de Participação.
Meu equipamento/método/reagente não está cadastrado e não consegui digitar no site. O que eu faço?
É necessário que envie a bula do mesmo para a nossa Assessoria Científica por e-mail. Se já houver um equivalente cadastrado você será informado e basta selecionar no momento de envio. Caso não tenha, o seu será cadastrado.
Não enviei o resultado porque dia 05 caiu sábado. E agora?
A data limite de envio dos resultados do PRO-EX é todo dia 05, independentemente de finais de semana e feriados. É de suma importância que o laboratório realize os testes assim que as amostras-controle forem recebidas e envie os resultados imediatamente, não deixando para o último dia de prazo, pois podem ocorrer imprevistos, os quais podem prejudicar a avaliação anual do seu laboratório.
Ainda não recebi meu kit.
Disponibilizamos na sua área de participante o código de rastreio no campo “Consulta de objetos enviados” onde fica mais fácil acompanhar o envio/recebimento do mesmo.
No site tem como imprimir o boleto ou nota fiscal?
Sim. Disponibilizamos na sua área de participante o campo de “2ª via de boletos” e “Notas fiscais”.
Assessoria Científica – Urinálise Básica
Como é realizada a avalição dos constituintes do Programa Urinálise Básica?
A amostra é um material sintético produzido pelo PNCQ, constituído por substâncias que caracterizarão uma urina humana. Todo o procedimento de produção é realizado sob forma controlada, desde as vidrarias utilizadas até os insumos adicionados. A liberação do material para os participantes depende da avaliação de nossa coordenadoria que determina os analitos e microrganismos que deverão compor o material.
Para os testes físico-químicos utilizamos tiras reagentes de referência no mercado e também aquelas que são mais utilizadas pelos participantes. Para a pesquisa do sedimento urinário, o PNCQ utiliza elementos que são adicionados na urina e submetidos a testes de homogeneidade e estabilidade, critérios utilizados para que a amostra seja liberada para os participantes. Com os resultados dos testes de homogeneidade, nos certificamos que durante o envase ocorreu uma distribuição correta em todos os frascos sendo os resultados analisados com bases estatísticas dentro das regras do PNCQ.
Após centrifugação e decantação do sobrenadante, favor fazer uso de um agitador (vortex) no precipitado com o intuito de homogeneizar a amostra, evitando grumos celulares. No momento da microscopia, se forem encontrados grumos, solicitamos analisar a quantidade de células encontradas.
Para fins de padronização dos resultados, seguimos as instruções de acordo com as especificações da ABNT NBR 15.268 – Requisitos e recomendações para exame de urina, publicado em 30/11/2005. É importante que os procedimentos de manuseio da amostra sejam seguidos corretamente, segundo as instruções do site do PNCQ, para que não haja prejuízos nas análises dos constituintes.
A avaliação dos constituintes do Programa Urinálise é baseada tanto no resultado do consenso dos Laboratórios Participantes como também no gabarito da coordenadoria do PNCQ que solicita ao Laboratório de Controle de Qualidade (LCQ) a análise da amostra-controle. A avaliação dos constituintes da Urinálise não é específica para marca da tira reagente ou equipamento mas para o resultado da estatística geral e/ou gabarito da Coordenação de Avaliação.
Assessoria Científica – Água Reagente
Como se classificam as águas reagentes?
Diversas instituições internacionais classificam a água reagente para uso em laboratório. Dentre elas podemos citar:
o CAP (College of American Pathologists): Tipo I, Tipo II, Tipo III
o ASTM (American Society for Testing and Materials): Tipo I, Tipo II, Tipo III
o ISO ( International Organization for Standardization): Grau I, Grau II, Grau III
o CLSI (Clinical and Laboratory Standards Institute: ARLC(CLRW), ARE(SRW), ARLC (Água Reagente para Laboratório Clínico), ARE (Água Reagente Especial)
Das instituições internacionais, os padrões do CLSI são os mais comumente utilizados. A água reagente classificada como Água Reagente para Laboratório Clínico (ARLC), reúne as águas antigamente classificadas como Tipo I e Tipo II. A ARLC possui diversas funções como reconstituição de reagentes, padrões, calibradores, branco de reações, lavagem de cubetas e probes. Caso o laboratório realize técnicas moleculares, recomenda-se o uso da água reagente classificada como Água Reagente Especial (ARE) livres de nucleases – DNAse e RNAse.
Quanto a padrões nacionais, muitos laboratórios utilizam os padrões da Farmacopeia Brasileira, porém lembramos que a classificação se refere à água purificada utilizada para preparação de medicamentos.
Quais os parâmetros utilizados para verificação da qualidade de uma água reagente para laboratório clínico?
Segundo a Resolução 302 de 13 de outubro de 2005 (Regulamento Técnico para Funcionamento de Laboratório Clínico) no item 6.2.7 “o laboratório clínico e o posto de coleta devem determinar o grau de pureza de água reagente utilizada nas suas análises”.
O ideal é que sejam avaliados pelo menos 3 parâmetros:
o Impurezas ou contaminações Iônicas (condutividade x resistividade)
o Impurezas ou contaminações Orgânicas (Carbono Orgânico Total)
o Impurezas ou contaminações Bacterianas (Contagem Total de Bactérias)
Qual a diferença entre condutividade e resistividade?
A condutividade é o inverso da resistividade. Resistividade = 1/condutividade
Condutividade:
A medição da condutividade é maneira indireta e simples de inferir a presença de íons provenientes de substâncias polares, geralmente sais inorgânicos dissolvidos na água como cloretos, sulfetos, carbonatos, fosfatos etc. A presença de substâncias inorgânicas aumenta a condutividade da água, contribuindo para a maior passagem de eletricidade.
A unidade da condutividade é µS/cm (microSiemens) ou mS/cm (miliSiemens) a 25ºC
A temperatura é um fator que interfere na condutividade de uma água. Quando a condutividade não for medida em 25ºC, ela deve ser corrigida para obter o valor da condutividade específica. Esses dados são importantes na aquisição de um medidor de condutividade. O ideal é que seja um medidor que mede e indica também a temperatura através de um sensor conjugado ao eletrodo e realiza a compensação automática da condutividade em função da temperatura (função ATC), além de fornecer o resultado em unidade µS/cm.
Resistividade:
Resistividade é inversamente proporcional a concentração de íons presentes na água. Quanto menor a concentração de íons, maior será a resistividade.
Para uma água reagente quanto maior o valor de resistividade melhor.
A resistividade é expressa em megaOhms.cm a 25ºC. É sempre importante que o valor obtido seja sempre compensado à temperatura ambiente padrão de 25ºC, já que a temperatura influencia diretamente no resultado da medição.
Cuidado ao realizar a medição de resistividade com uma água “fria”; pois pode sugerir uma falsa resistividade alta e consequentemente uma interpretação errônea que a água reagente se encontra de boa qualidade.
Nota: a resistividade e a condutividade da água tipo I devem ser medidas em linha; a medição em recipientes pode dar resultados falsos nesse caso específico.
Assessoria Científica – Hematologia II
Como é feita a avalição da Hematologia II? Por consenso ou pelo resultado da Coordenadoria?
A avaliação da Hematologia II não é realizada por consenso e sim pela avaliação da Coordenadoria.
Esclarecemos que esta forma de avaliação é a recomendada pelos órgãos Normatizadores Internacionais e utilizada pelos provedores de ensaio de qualidade de maior importância no mundo.
O gabarito das contagens pode ser visualizado no site ao final da avaliação de cada lote.
Como é feita a avalição da Hematologia II? Qual a recomendação seguida?
Ressaltamos que a avaliação da hematoscopia não é realizada por consenso. O PNCQ obedece às recomendações do Comitê Internacional de Padronização em Hematologia para a liberação de alterações morfológicas que publicou um conjunto de recomendações, traduzido por nós e disponível em:
https://www.pncq.org.br/Qualinews/BR/Index/2046
Qual a regra utilizada pelo PNCQ para diferenciar bastões e segmentados?
O PNCQ adota como critério para a diferenciação de bastões e segmentados, as normas do Colégio Americano de Patologistas (CAP). Esta recomendação diz que são considerados segmentados as células que exibirem estrangulamento do núcleo superior a 1/3 do diâmetro médio nuclear. Em caso de dobradura do núcleo, a célula também é considerada como segmentado.
Como é feita a avalição da Imunohematologia (teste de Coombs)? Por consenso ou pelo resultado da Coordenadoria?
A avaliação do teste de Coombs não é realizada por consenso e sim de acordo com a coordenadoria.
Como tratar os resultados negativos na hemaglutinação do teste de Coombs?
Chamamos a atenção que os resultados de hemaglutinação só devem ser considerados negativos após avaliação microscópica.
Estas divergências geralmente acontecem nas amostras fracamente positivas.
Qual a técnica manual para realização do Teste de Coombs Direto?
1. Colocar em um tubo de hemólise uma gota de suspensão de hemácias do paciente a 5%, previamente preparadas em solução salina à 0,9%.
2. Lavar as hemácias do tubo por três vezes com solução salina à 0,9%. Desprezar o sobrenadante, secando as bordas do tubo na última lavagem para retirar toda a solução.
3. Acrescentar duas gotas do Soro Anti-IgG (Soro de Coombs). Misturar bem.
4. Centrifugar a 3 400 rpm por 15 segundos.
5. Agitar suavemente o tubo para pesquisar a presença ou não de aglutinação.
Qual a técnica manual para realização do Teste de Coombs Indireto?
1. Colocar em um tubo de hemólise uma gota de suspensão de hemácias a 5% escolhidas para o teste, previamente preparadas em solução salina à 0,9%.
2. Adicionar duas gotas de soro a ser testado.
3. Acrescentar duas gotas de Albumina Bovina a 22%.
4. Incubar o tubo em Banho-Maria durante 15-30 minutos a 37ºC.
5. Lavar as hemácias do tubo por três vezes com solução salina à 0,9%, secando as bordas do tubo na última lavagem para retirar toda a solução.
6. Acrescentar duas gotas do Soro Anti-IgG (Soro de Coombs). Misturar bem.
7. Centrifugar a 3 400 rpm por 15 segundos.
8. Agitar suavemente o tubo para pesquisar aglutinação
Como fazer plasma controle para provas de coagulação (Tempo de Protrombina – TAP e Tempo de Tromboplastina Parcial ativado – PTT)
1. Colher amostras de sangue de cerca de dez indivíduos do sexo masculino, preferencialmente.
2. Separar os plasmas imediatamente após a coleta.
3. Realizar os testes de TAP e PTT em todas as amostras.
4. Fazer o pool de plasmas e realizar os testes de TAP e PTT (10 ou 20) e calcular média e desvio padrão.
5. Dividir o pool em alíquotas e congelar (- 20oC).
6. Utilizar diariamente como controle interno.
Como posso tirara dúvidas sobre a Hematologia II?
Estamos à disposição para tentar dirimir as dúvidas que por ventura surjam durante a avaliação dos casos da hematologia II. pncq@pncq.org.br ou m.fleury@pncq.org.br
Quais os critérios adotados pelo PNCQ para a anotação de anormalidades morfológicas na Hematologia II?
Informamos que o PNCQ obedece às recomendações do Comitê Internacional de Padronização em Hematologia para a liberação de alterações morfológicas que publicou um conjunto de recomendações, traduzido por nós e disponível em:
https://www.pncq.org.br/Qualinews/BR/Index/2054
Quais as características morfológicas dos eosinófilos?
A coloração pode por vezes fugir do padrão normal. Entretanto a classificação das células não deve ser baseada em uma única característica.
Embora a coloração esteja diferente, a forma do núcleo e sua lobulação e o aspecto do citoplasma com granulações características que ocupam todo o citoplasma não superpondo o núcleo, não deixam dúvidas quanto a classificação da célula.
Como relatar a presença de granulações grosseiras? Existe diferença entre granulações finas ou grosseiras?
Quanto a presença de granulações grosseiras, obedecemos ao documento citado acima. O ICSH, que é um órgão filiado à ISLH, sugere que o comentário seja feito apenas como granulação tóxica ou hipergranulação *. O Termo “granulações finas “ não é usado no documento citado.
Qual a importância dos índices hematimétricos na avaliação da morfologia eritrocitária?
Os resultados dos índices hematimétricos fornecidos pelos equipamentos automatizados são bastante precisos e confiáveis. A tecnologia empregada por estes equipamentos para avaliar o tamanho das células, sua concentração de hemoglobina e outras características morfológicas é cada vez mais precisa e mais sensível. O número de células avaliadas para a expressão dos resultados é muito grande o que fornece, consequentemente, resultados com precisão cada vez maior.
Com base nestes fatos, os órgãos normatizadores internacionais (WHO, ISLH, ICSH, CLSI) publicam periodicamente recomendações a respeito da correlação entre os valores eletrônicos e o que pode ser evidenciado visualmente durante a hematoscopia.
Fica cada vez mais patente a diferença entre o que é medido pelos equipamentos e o que é observado ao microscópio. Nos últimos anos, há uma crescente preocupação destes órgãos internacionais para uma uniformização na emissão de laudos de hematoscopia. Neste sentido, passamos a fazer algumas considerações que julgamos úteis à rotina laboratorial no setor de hematologia.
1 – Hipocromia – Esta característica deve ser comentada quando estiver presente na maioria dos campos observados (Vide Documento ICSH). O PNCQ adota a anotação de hipocromia de acordo com os valores do HGM. A capacidade do equipamento em determinar a hipocromia é bem maior que a do olho humano. Variações proporcionais do tamanho e do conteúdo de hemoglobina produzem hemácias de aspecto normal embora estes parâmetros possam estar anormais individualmente.
2 – Anisocitose – A anotação das alterações de tamanho das hemácias também deve obedecer ao critério da presença na maioria dos campos (Vide Documento ICSH). É importante observar que a faixa de normalidade do VGM é bastante ampla. Desta forma, os valores deste índice podem variar bastante sem que ultrapassem os limites inferior ou superior da normalidade. Devemos também considerar que o VGM expressa o valor médio da população de células analisada. Sendo assim, é perfeitamente possível que se observe uma parcela da população eritrocitária com volume anormal sem que esta anormalidade seja refletida no valor médio expresso pelo equipamento.
3 – Poiquilocitose – Esta característica é talvez a que apresente maior dificuldade na sua anotação. As várias alterações de forma das hemácias, sejam fisiológicas ou patológicas, não têm a mesma importância clínica e, por este motivo, sua expressão deve obedecer a um critério adotado internacionalmente (Vide Documento ICSH). Do mesmo modo que as alterações morfológicas descritas anteriormente, a poiquilocitose deve ser anotada se presente na maioria dos campos. Deve-se priorizar a anotação das três principais alterações observadas e a intensidade da poiquilocitose deve ser o resultado da soma de todas as alterações.
Em resumo, a hematoscopia deve relatar também as observações do analista e não exclusivamente os valores apresentados pelo equipamento.
Como relatar a presença de linfócitos atípicos quantitativamente?
Os linfócitos reativos são incluídos na contagem de 100 células. A única diferença é que estes são contados separados dos linfócitos. Exemplo: um paciente com 30 linfócitos e 4 linfócitos reativos. O resultado é liberado desta forma e as duas contagens (34 células) são incluídas no total de 100 células.
Qual a recomendação utilizada pelo PNCQ para a anotação de linfócitos reativos?
O PNCQ utiliza as recomendações do Colégio Americano de Patologistas (CAP) para a determinação de linfócitos atípicos. Encaminho em anexo um documento emitido pelo PNCQ que trata desta questão.
Como relatar a presença de macroplaquetas?
A anotação de macroplaquetas deve ser feita quando estas estiverem presentes acima de 5%. Esclarecemos que esta é uma recomendação do Comitê Internacional de Padronização em Hematologia (ICSH) que é um órgão ligado à Sociedade Internacional de Hematologia Laboratorial (ISLH). O PNCQ adota estas recomendações para a avaliação das imagens enviadas.
Como avaliar a Hematologia II no formato digital? Quais os principais cuidados?
As mudanças que foram implementadas na Hematologia Avançada tiveram como objetivo principal a modernização e a divulgação de novas ferramentas de avaliação e estudo de imagens microscópicas.
A microscopia virtual é uma realidade já em muitos laboratórios do exterior e também no Brasil e o PNCQ está acompanhando a evolução desta área do laboratório clínico.
As imagens da Hematologia Avançada devem ser avaliadas da mesma forma que uma amostra da rotina de seu laboratório.
A imagem enviada corresponde a uma área de uma preparação hematológica e contém um número de leucócitos superior a 100 células.
O participante deve realizar a leitura da imagem da mesma forma que faria em uma amostra normal, utilizando as barras de rolagem ou o mouse como se fosse o “charriot” do microscópio. Os retângulos desenhados sobre a imagem têm o objetivo apenas de orientar a contagem e facilitar a localização durante a avaliação do material.
Sugerimos que a avaliação seja iniciada no canto superior esquerdo do primeiro retângulo e que prossiga conforme uma lâmina de sua rotina até atingir a centésima célula.
Para maior segurança dos resultados, outras contagens podem ser realizadas iniciando de outro ponto e realizando a contagem de 100 células. A média das contagens pode ser enviada como resultado.
INSTRUÇÕES
O participante deve realizar a leitura da imagem da mesma forma que faria em uma amostra normal, utilizando as barras de rolagem ou o mouse como se fosse o “charriot” do microscópio. Os retângulos desenhados sobre a imagem têm o objetivo apenas de orientar a contagem e facilitar a localização durante a avaliação do material.
Sugerimos que a avaliação seja iniciada no canto superior esquerdo do primeiro retângulo e que prossiga conforme uma lâmina de sua rotina até atingir a centésima célula.
Para maior segurança dos resultados, outras contagens podem ser realizadas iniciando de outro ponto e realizando a contagem de 100 células. A média das contagens pode ser enviada como resultado.
Como é feita a avaliação da Hematologia II em relação a contagem de células sem numeração? Por quê a Hematologia II passou a ser realizada com as células sem numeração?
As mudanças realizadas na hematologia têm o objetivo de proporcionar uma maneira de avaliação externa da qualidade que seja o mais próximo possível da rotina laboratorial. Com este novo formato, o processo de avaliação fica mais justo pois os desvios padrão da contagem diferencial serão naturalmente mais elásticos. Quanto à contagem de 100 células sem numeração, esta proposta se assemelha mais a realidade da rotina que o que era enviado anteriormente.
O envio de imagens digitalizadas aos participantes de programas de controle de qualidade é uma tendência. Os principais programas internacionais adotam exatamente a mesma metodologia. Sugerimos que a contagem seja feita da mesma forma que a utilizada na rotina usando o mouse como se fosse o “charriot” do microscópio.
Como relatar a presença de policromasia / policromatofilia?
A presença de policromasia em amostras é, de modo geral discreta. São raros os casos em que esta característica é muito evidente. Na maioria das vezes a anotação desta anormalidade exige um exame cuidadoso da lâmina e a interpretação deve estar associada à história clínica e demais resultados.
Como interpretar os valores do RDW? Existe relação com a anisocitose?
O RDW é um índice que está relacionado à homogeneidade do volume globular da população de eritrócitos da amostra. Valores aumentados deste índice significam uma população eritrocitária de tamanho heterogêneo, isto é, hemácias normais e pequenas ou normais e grandes. Os valores normais de RDW não excluem a presença de microcitose ou de macrocitose. Se a população de hemácias for homogeneamente pequena ou homogeneamente grande o valor do RDW será normal ou próximo da normalidade.
O equipamento automatizado mede o volume globular de alguns milhares de eritrócitos e os ordena em um gráfico tipo histograma que apresenta uma distribuição normal o que resulta numa curva no formato de sino ou “Curva de Gauss”. O RDW-CV é uma função matemática da amplitude desta curva na frequência de 60,65%. Sendo assim, quanto mais heterogênea for a população, maior será a amplitude da curva e, consequentemente maior será o valor do RDW.
Quais os critérios utilizados pelo PNCQ para a avaliação de anormalidades morfológicas na Hematologia II?
O PNCQ obedece às recomendações do Comitê Internacional de Padronização em Hematologia para a liberação de alterações morfológicas que publicou um conjunto de recomendações, traduzido por nós e disponível em:
https://www.pncq.org.br/Qualinews/BR/Index/2054
Qual a referência bibliográfica que trata das recomendações internacionais para a anotação de anormalidades morfológicas na hematologia?
ICSH recommendations for the standardization of nomenclature and grading of peripheral blood cell morphological features.
Palmer L, Briggs C, McFadden S, Zini G, Burthem J, Rozenberg G, Proytcheva M, Machin SJ. Int J Lab Hematol. 2015 Jun;37(3):287-303.
Quais os valores de referência hematológicos praticados pelo PNCQ? Onde posso consegui-los?
A tabela de valores de referências estratificada por idade, utilizada pelo PNCQ, está acessível no site do PNCQ – Biblioteca – Informações Técnicas.
https://pncq.org.br/uploads/VRH2020.pdf
A presença de vacúolos em monócitos deve ser relatada?
Existe uma grande controvérsia a respeito da anotação de vacúolos no citoplasma de monócitos. Um grupo de autores não os considera devido a prática comum da confecção das lâminas a partir de amostras com EDTA. Os monócitos podem fagocitar o anticoagulante e apresentar vacuolização citoplasmática por este motivo.
Em virtude destas divergências entre grupos de autores, o PNCQ adota o critério de não considerar a vacuolização em monócitos. A partir do próximo lote, esta determinação estará indicada na planilha de resultados.
Como posso calcular os valores relativos de leucócitos no hemograma? Os resultados devem ser liberados em valores absolutos ou relativos?
Os valores relativos podem ser calculados a partir dos valores absolutos apresentados, utilizando-se uma regra de três simples. As tabelas publicadas estimulam a utilização de valores absolutos, por este motivo não apresentam os valores relativos.
Quais os valores de referência para a Velocidade de Hemossedimentação – VHS?
O PNCQ utiliza as recomendações internacionais para os valores de referência. No caso do VHS, o método padronizado pelo ICSH (International Comitee of Standardization in Hematology) e apresentado em Dacie and Lewis. Practical Haematology 12th Edition apresenta os seguintes valores normais:
ERYTHROCYTE SEDIMENTATION RATE
RANGES IN HEALTH
Age Range (Years) ESR Mean (mm in 1 h)
10–19 8
20–29 10.8
30–39 10.4
40–49 13.6
50–59 14.2
60–69 16
70–79 16.5
80–91 15.8
Pregnancy
Early gestation 48 (62 if anaemic)
Later gestation 70 (95 if anaemic)
x