Biomarcador complementa exame de câncer de próstata

Um exame de sangue com biomarcador baseado em DNA pode servir de suplemento ao exame de PSA atualmente oferecido no mercado para detectar câncer de próstata.
Um biomarcador altamente específico como a enzima do Glutathione S-transferase P (GSTP1)poder complementar o exame de PSA e poderá melhorar bastante a assertividade na detecção de câncer de próstata antes da recomendação para pacientes fazerem uma biópsia invasiva.
Um esforço colaborativo multidisciplinar foi conduzido pela Universidade de Cincinnati, nos Estados Unidos, para realizar uma análise nos dados relacionados à metilação do DNA em fluidos corporais. Mais de 2.000 amostras biológicas humanas de 1.635 casos de câncer de próstata e 573 controles foram analisados para o estudo atual, incluindo o sangue total, plasma, urina, ejaculações e outras secreções.  As informações coletadas a partir de 22 estudos nos Estados Unidos e na Europa foram realizados entre 2000 e 2009.
Alterações nos processo de metilação do DNA são comumente associadas ao crescimento de tumores  cancerígenos  e alterações podem ser detectadas em fluidos corporais. A metilação do DNA GSTP1 é particularmente associada ao câncer de próstata e pode ser detectado na corrente sanguínea usando técnicas de biologia molecular. Os pesquisadores determinaram que o GSTP1 foi um biomarcador estatisticamente importante para detectar câncer de próstata e poderia aumentar a especificidade de diagnóstico de câncer de próstata em mais de 70% na comparação com os exames de próstata simples.
Fonte: Labmedica
 
Versão na íntegra em inglês:
Cancer Biomarker Complements Prostate Test


A DNA-based biomarker blood test could supplement the prostate-specific antigen (PSA) test currently offered to screen men for prostate cancer.


A highly specific circulating biomarker like the Glutathione S-transferase P (GSTP1) enzyme would complement the PSA test and could greatly improve the accuracy of prostate cancer detection before recommending patients for an invasive biopsy.


A cross-disciplinary collaborative effort was conducted under the auspices of the University of Cincinnati (UC; Cincinnati, OH, USA) to perform a meta-analysis on data related to DNA methylation in bodily fluids. More than 2,000 human biologic samples from 1,635 prostate cancer cases and 573 controls were analyzed for the current study, including whole blood, plasma, urine, ejaculates, and other secretions. The data was collected from 22 studies in US and Europe performed between 2000 and 2009.


Alterations of the DNA methylation process are commonly associated with cancerous tumor growth and changes can be detected in bodily fluids. GSTP1 DNA methylation is particularly associated with prostate cancer and can be detected in the bloodstream using high throughput standardized molecular biology techniques. The scientists determined that GSTP1 was a statistically significant biomarker for prostate cancer and could increase the specificity of prostate cancer diagnosis by up to 70% as compared to using the PSA test alone.


Tianying Wu, MD, PhD, a molecular epidemiologist at UC, said, «The PSA test is highly sensitive, but it cannot differentiate between prostate cancer and benign prostatic conditions such as benign prostatic hyperplasia, leading many men to have unnecessary biopsies. Measuring GSTPI in plasma or urine is an easy and noninvasive test. This biomarker will give physicians reassurance regards to whether to conduct biopsies in selected patients.» The DNA methylation test in whole blood samples is less sensitive to prostate cancer stages than the same test done in plasma, serum, or urine. The study was published online on June 7, 2011, in the British Journal of Cancer.

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