Exame com biomarcador molecular detecta sepse

Biomarcadores de expressão genética foram usados para distinguir pacientes com sepse e aqueles com Síndrome da Resposta Inflamatória Sistemática (SIRS). Pacientes com sepse precisam ser diferenciados daqueles que foram submetidos a cirurgias invasivas maiores e que tiveram resultados clínicos compatíveis com inflamação sistemática devido a um trauma físico e estão em processo de cicatrização. Pesquisadores na Austrália, em colaboração com vários hospitais locais da cidade de Toowong, conduziram uma triagem clínica a partir de quatro ambientes de cuidados críticos na Austrália. Vinte e seis pacientes com sepse foram recrutados, uma vez que apresentavam evidências clínicas de infecção sistêmica com base em diagnósticos microbiológicos. Um grupo participante de 38 pacientes, advindos de pós-cirúrgico, também foi recrutado antes das cirurgias, e as amostras de sangue foram coletadas 24 horas depois das cirurgias. Ainda havia também um grupo de 20 pacientes saudáveis. Cada participante possuía minimamente 5 mL de PAXgene de sangue coletado para isolamento de ácido ribonucleico (RNA) e análises de expressão genética. Estudos avaliaram os perfis transcricionais nos leucócitos circulantes aplicando 42 marcadores moleculares. Um algoritmo foi usado para criar uma regra para identificar resultados de sepse. Os autores do estudo concluíram que este novo biomarcador molecular dispõe de uma sensibilidade clínica relevante e de um perfil específico, e tem a capacidade de detectar precocemente a sepse através do monitoramento de pacientes em estado crítico. Tais descobertas sugerem que o teste para expressão genética da sepse é válido e que estudos em andamento poderão determinar se ele age igualmente bem quando aplicado a diferentes populações e grupos éticos de pacientes. O estudo foi publicado em junho de 2011 no jornal online Critical Care.

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