Diagnósticos moleculares de HIV adaptados para áreas remotas

O diagnóstico de HIV e outras doenças infecciosas apresenta uma série de desafios quando se trata de locais remotos que não possuem energia elétrica, refrigeração e equipe de cuidados de saúde devidamente treinada. Para resolver esses problemas, pesquisadores dos National Institutes of Health (NIH) dos EUA desenvolveram um dispositivo que não precisa de eletricidade, que é de baixo custo e capaz de detectar o DNA de agentes infecciosos, incluindo o HIV-1.

O dispositivo usa uma reação química em pequena escala, em vez de energia eléctrica, para fornecer o calor necessário para amplificar e detectar o DNA ou o RNA de patógenos presentes em amostras de sangue obtidas de indivíduos potencialmente infectados. “Esta solução técnica altamente criativa traz diagnósticos moleculares sofisticados para populações carentes e representa um avanço potencialmente inovador na área da saúde global para o HIV”, disse Roderic Pettigrew, Ph.D., MD, diretor do National Institute of Biomedical Imaging and Bioengineering do NIH.

A parte central desta tecnologia – que é latente e sempre passa por aperfeiçoamentos – é um sistema conhecido como NINA, responsável pela amplificação não instrumental do ácido nucleico. O processo de amplificação envolve a extração de ácidos nucleicos a partir de amostra de sangue, misturando-os com um segmento de ácido nucleico a partir do patógeno de interesse, utilizando como metodologia o aquecimento constante da temperatura em um processo que faz cópias dos ácidos nucleicos do patógeno presente na amostra de sangue. Os resultados do teste são altamente precisos e facilmente visualizados em uma simples tira que revela por meio de uma banda colorida a presença ou não de ácidos nucleicos dos organismos patogênicos.

 

Fonte: LabnetWork

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