Programa de ajuda alcançou um milhão de bebês sem HIV na África

No primeiro semestre deste ano, em algum lugar da África subsaariana, nasceu o milionésimo bebê sem HIV, filho de uma mulher portadora do vírus, graças, em parte, a um programa de ajuda dos Estados Unidos que, em 2013, completa dez anos. É mais um passo notável em uma longa luta contra o vírus da imunodeficiência adquirida (HIV). Os Estados Unidos e seus sócios globais têm trabalhado por uma geração livre da AIDS, algo que há apenas uma década seria algo inimaginável.

Há muito tempo, a transmissão da doença da mãe para o bebê tem sido uma forte preocupação entre os governos e organismos que trabalham para controlar a propagação do vírus.

Porém, novos medicamentos e tratamentos antirretrovirais mais eficazes permitem atualmente diminuir o risco de transmissão do vírus da mãe para o bebê de 30 para 2% durante a gestação ou a amamentação, explicou Eric Goosby, coordenador global do Plano de Emergência para a Luta contra a AIDS (PEPFAR, na sigla em inglês).

“Cerca de 430 mil bebês nascem anualmente com HIV e este projeto se intensificou nos últimos três anos em colaboração com o Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/Aids (UNAIDS) e com o Unicef”, afirmou Goosby.

“O programa tem como objetivo eliminar virtualmente o HIV pediátrico até 2015 e manter as mães vivas”, acrescentou, com a meta de reduzir o número de bebês que nascem com a síndrome, que gira em torno de 30 mil por ano.

Isso envolve não só identificar a mãe, mas oferecer a ela acompanhamento médico durante a gravidez e também nas gestações posteriores – o que nem sempre é uma tarefa fácil na África rural.

Embora ainda haja cerca de 1,7 milhão de mortes relacionadas à AIDS anualmente, o programa dos Estados Unidos apoia o tratamento de mais de 5,1 milhões de pessoas.

Fonte: Bem Estar

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