Nanopartículas inteligentes para identificar, localizar e destruir células cancerosas

Pesquisadores desenvolveram nanopartículas que podem identificar, localizar e destruir células cancerosas específicas, sem afetar às células sãs.

Conduzido pelo Dr. Carl Batt, professor da Universidade do Cornell (Ithaca, NY, EUA) os investigadores sintetizaram nanopartículas feitas de ouro, colocadas entre duas peças de óxido de ferro. A seguir uniram anticorpos específicos às partículas, que têm como objetivo uma molécula que se encontra somente nas células do câncer colorrectal. Uma vez unidos, as nanopartículas são englobadas pelas células cancerosas.

Para destruir as células cancerosas, os investigadores utilizaram um laser no infravermelho, com uma longitude de onda que não danifica o tecido normal, mas a radiação é absorvida pelo ouro nas nanopartículas. Isto faz com que as células cancerosas se esquentem e morram. “Isto se chama “terapia inteligente”, disse o Dr. Batt. “Para ser uma terapia inteligente, deve ser dirigida, e ter alguma propriedade que se ativa quando localizada matando assim as células cancerosas”.

O ouro tem um grande potencial como material selecionado para a luta contra o câncer no futuro das terapias inteligentes. ?? biocompatível, inerte, e relativamente fácil de modificar quimicamente. Ao trocar o tamanho e a forma da partícula de ouro, os investigadores o podem programar para responder a diferentes longitudes de onda ou de energia.

Uma vez que as células cancerosas absorveram as partículas de ouro, são destruídas pelo calor – uns poucos graus acima da temperatura normal do corpo -, enquanto que o tecido normal circundante fica ileso. Este laser, explicaram os investigadores, de baixa potência não tem nenhum efeito sobre as células vizinhas, porque essa longitude de onda específica não esquenta as células, se não estiverem carregadas com as nanopartículas,

O uso de óxido de ferro, que é essencialmente óxido, como a outra parte das partículas, poderia permitir, algum dia, aos cientistas rastrear também o progresso dos tratamentos de câncer usando imagens de ressonância magnética, assinalou o Sr. Kirui, aproveitando as propriedades das partículas magnéticas.

A investigação foi publicada na edição de 15 de fevereiro 2010, na edição em linha, da revista Nanotechnology.

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