Drones são usados para o transporte de amostras de sangue em curtas distâncias

Pesquisadores da Universidade Johns Hopkins, nos EUA, descobriram que exames de sangue comuns e rotineiros não foram afetados quando as amostras de sangue levaram até 40 minutos para chegar a seu destino em pequenos aviões não tripulados. O estudo foi publicado em 29 de julho na revista PLoS One.

Os resultados desses testes nos Estados Unidos são promissores para pacientes que se encontram em áreas cujo acesso se faz por estradas precárias. “Os drones poderiam proporcionar a clínicas médicas isoladas um acesso rápido a exames laboratoriais, necessários para diagnosticar e tratar problemas de saúde”, disseram os pesquisadores.

Após este estudo bem sucedido onde se comprovou um conceito, o próximo passo seria testar o uso de drones na África, onde as clínicas de cuidados de saúde estão, por vezes, a 100 quilômetros, ou mais, de distância dos laboratórios de análises clínicas.

“Um drone pode voar 100 quilômetros em 40 minutos”, disse o autor do estudo, Dr. Timothy Kien Amukele, um patologista da Escola Universidade Johns Hopkins de Medicina, em Baltimore.

“Eles são mais baratos que motocicletas, não estão sujeitos a atrasos no trânsito, e a tecnologia de GPS já existe para que o drone seja programado como um pombo-correio”, explicou. Amukele apontou ainda que drones já foram testados como transportadores de medicamentos para as clínicas em áreas remotas.

Fonte: LabnetWork

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